segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

"O cravo não brigou com a Rosa"... ÓTIMO!

"O CRAVO NÃO BRIGOU COM A ROSA"

Chegamos ao limite da insanidade da onda do politicamente correto.
Soube dia desses que as crianças, nas creches e escolas, não cantam mais O cravo brigou com a rosa. A explicação da professora do filho de um camarada foi comovente: a briga entre o cravo - (o homem )- e a rosa - (a mulher) - estimula a violência entre os casais. Na nova letra "o cravo encontrou a rosa debaixo de uma sacada/o cravo ficou feliz /e a rosa ficou encantada".

Que diabos é isso? O próximo passo é enquadrar o cravo na Lei Maria da Penha.
Será que esses doidos sabem que O cravo brigou com a rosa faz parte  de 16 peças que Villa Lobos criou a partir de temas recolhidos no folclore brasileiro?

É Villa Lobos, estão querendo distorcer o seu trabalho!

Outra música infantil que mudou de letra foi Samba Lelê. Na versão da minha infância o negócio era o seguinte: Samba Lelê tá doente/ Tá com a cabeça quebrada/ Samba Lelê precisava/ É de umas boas palmadas. A palmada na bunda está proibida. Incita a violência contra a menina Lelê. A tia do maternal agora ensina assim: Samba Lelê tá doente/ Com uma febre malvada/ Samba Lelê precisava/ de um remedinho e mais nada.

  Os amigos sabem de quem é Samba Lelê? Villa Lobos de novo. Podiam até registrar a parceria. Ficaria assim: Samba Lelê, de Heitor Villa Lobos e Tia Nilda do Jardim Escola Criança Feliz.

Comunico também que não se pode mais atirar o pau no gato, já que a música desperta nas crianças o desejo de maltratar os bichinhos. Quem entra na roda dança, nos dias atuais, não pode mais ter sete namorados para se casar com um. Sete namorados é coisa de menina fácil.
Ninguém mais é pobre ou rico de marré-de-si, para não despertar na garotada o sentido da desigualdade social entre os homens.

Dia desses alguém foi espinafrado porque disse que ecologia era, nos anos setenta, coisa de viado. Qual é o problema da frase? Ecologia, de fato,nessa época era vista como coisa de viado. Eu imagino se meu avô, com a alma de cangaceiro que possuía, soubesse, em mil novecentos e setenta e poucos, que algum filho estava militando na causa da preservação do mico leão dourado, em defesa das bromélias ou coisa que o valha. Bicha louca, diria o velho.

Vivemos tempos de não me toques que eu magôo.De tudo é proibido. Quer dizer que ninguém mais pode usar a expressão coisa de viado ? Que me desculpem os paladinos da cartilha da correção, mas isso é uma tremenda babaquice. O politicamente correto é a sepultura do bom humor, da criatividade, da boa crítica. A expressão coisa de viado não é, nem a pau (sem duplo sentido), ofensa a bicha alguma.

Daqui a pouco só chamaremos o anão - o popular pintor de roda-pé ou leão de chácara de baile infantil de: (deficiente vertical) . O crioulo, negro,negrinho, - vulgo: nêgo, picolé de asfalto ou bola sete  - só pode ser chamado de: (afrodescendente). O branquelo - o famoso branco azedo ou Omo total - é um deficiente de melanina,cidadão caucasiano desprovido de pigmentação mais evidente. A mulher feia - aquela que nasceu pelo avesso, a soldado do quinto batalhão de artilharia pesada, também conhecida como o rascunho do mapa do inferno,Agripina, - é apenas a dona de um padrão divergente dos preceitos estéticos da contemporaneidade. O gordo - outrora conhecido como saco de batata, rolha de poço, chupeta do Vesúvio, Orca, baleia assassina e bujão -hoje é o cidadão que está fora do peso ideal, obeso. O magricela não pode ser chamado de morto de fome, pau de virar tripa e Olívia Palito e sim baixo peso. O careca não é mais o aeroporto de mosquito, tobogã de piolho e pouca telha.

Nas aulas sobre o barroco mineiro, não poderei mais citar o Aleijadinho. Direi o seguinte: o escultor Antônio Francisco Lisboa que tinha necessidades especiais...
Não dá! O politicamente correto também gera a morte do apelido, essa tradição fabulosa do Brasil.

O recente Estatuto do Torcedor quer, com os olhos gordos na Copa e 2014, disciplinar as manifestações das torcidas de futebol. Ao invés de mandar o juiz pra puta que o pariu e o centro avante: pereba, vai tomar no olho do cu, cantaremos nas arquibancadas o allegro da Nona Sinfonia de Beethoven, entremeado pelo coro de Jesus, alegria dos homens, do velho Bach.
Falei em velho Bach e me lembrei de outra. A velhice não existe mais. O sujeito cheio de pelancas, doente, acabado, o famoso pé na cova, aquele que dobrou o Cabo da Boa Esperança, o cliente do seguro funeral, o popular tá mais pra lá do que pra cá, já tem motivos para sorrir na beira da sepultura. A velhice agora é simplesmente a "melhor idade".

Se Deus quiser morreremos, todos, gozando da mais perfeita saúde. Defuntos? Não.
Seremos os inquilinos do condomínio Cidade do pé junto.

Abraços,
Luiz Antônio Simas

(Mestre em História Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e professor de História do ensino médio)


quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Ideias para tornar a vida mais fácil!

23 Idéias inteligentes para tornar a vida mais fácil

 



Descasque os morangos usando um canudo.



Esfregando uma noz em seus móveis você irá disfarçar arranhões.



Guarde maçãs cortadas, prendendo-as com um elástico.


Faça uma revisão em seu armário.
Coloque as roupas de cama dentro das fronhas.


Aumente o volume, colocando seu iPhone ou iPod em uma tigela.
A forma côncava amplifica a música.


Reutilize a embalagem de lenços umedecidos para armazenar os sacos plásticos.



Adicione este item a sua bolsa de praia.
O talco limpa a areia de sua pele facilmente.


Fixe uma tira de velcro na parede para armazenar brinquedos macios.



Coloque dois fios de arame no teto para armazenar
papéis de presente.



Para encontrar pequenos itens perdidos, como brincos, coloque um
pano sobre a mangueira do aspirador.


Crie uma transportadora de bolinhos fazendo cruzes
numa tampa de caixa de papelão.


Para aqueles que não suportam amassados e deformados.
Observe como dobrar perfeitamente um lençol.


Quer perder seus badulaques de banheiro? Então use fitas magnéticas
atrás da porta para armazenar grampos, pinos, pinças e outros.



Use as toucas de banho dos hotéis para guardar seus sapatos usados
em viagens.


Uma forma de bolinhos e copos plásticos resistentes podem se transformar num ótimo porta-trecos.



Use as "bread tags" para fazer rótulos para os cabos.



Asse bolos diretamente nas casquinhas de sorvete, assim será
muito mais divertido e mais fácil para as crianças comerem.


Suas pipocas de microondas em um simples saco de papel.
Muito mais saudável e mais barato.



Instale uma vareta para pendurar suas embalagens de limpeza.


Coloque sua forma de bolos de cabeça para baixo para fazer a massa de cookie.
Depois de prontos, você tem cookies para frutas ou sorvetes.


Congelar Aloe Vera em bandejas de cubo de gelo para alívio
de queimaduras solares.


Criar um jardim vegetariano usando calhas fixadas em paredes.


Use caixas de ovos para separar e armazenar suas decorações de Natal.

 

 
 
 

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Bons Amigos...

BONS AMIGOS - Machado de Assis

Abençoados os que possuem amigos, os que os têm sem pedir.
Porque amigo não se pede, não se compra, nem se vende.
Amigo a gente sente!

Benditos os que sofrem por amigos, os que falam com o olhar.
Porque amigo não se cala, não questiona, nem se rende.
Amigo a gente entende!

Benditos os que guardam amigos, os que entregam o ombro pra chorar.
Porque amigo sofre e chora.
Amigo não tem hora pra consolar!

Benditos sejam os amigos que acreditam na tua verdade ou te apontam a realidade.
Porque amigo é a direção.
Amigo é a base quando falta o chão!

Benditos sejam todos os amigos de raízes, verdadeiros.
Porque amigos são herdeiros da real sagacidade.
Ter amigos é a melhor cumplicidade!

Há pessoas que choram por saber que as rosas têm espinho,
Há outras que sorriem por saber que os espinhos têm rosas!

--
Raquel Malfatti
http://raquel-pedagoga.blogspot.com
twitter: @raquelmalfatti
(11) 9425-8780

domingo, 1 de janeiro de 2012

Feliz 2012!!!


Tudo depende de mim 
Charles Chaplin


Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer antes que o relógio marque meia-noite.


É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje.




Posso reclamar porque está chovendo…


ou agradecer às águas por lavarem a poluição.




Posso ficar triste por não ter dinheiro… 


Ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o desperdício.




Posso reclamar sobre minha saúde…


Ou dar graças por estar vivo.




Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria…


Ou posso ser grato por ter nascido.




Posso reclamar por ter que ir trabalhar…


Ou agradecer por ter trabalho.




Posso sentir tédio com as tarefas da casa…


Ou agradecer a Deus por ter um teto para morar.




Posso lamentar decepções com amigos…


Ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades.




O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser ser.